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Amazônia - Infosanbas

Estudo: Saneamento Rural

Amazônia

Ocupando quase metade do território brasileiro, o bioma Amazônico1 está presente em nove estados brasileiros e abriga 168.184 domicílios rurais. A temperatura é elevada durante todo o ano, com média de 25°C, e as chuvas são constantes e bem distribuídas. A bacia amazônica escoa cerca de 20% da água doce do mundo, com rios perenes e intensos. Há grande disponibilidade de água e abundância de espécies de flora e fauna, sendo algumas ameaçadas pela exploração ilegal de madeiras e a expansão agropecuária. As comunidades rurais praticam agricultura, pecuária e extrativismo, com diversos recursos disponíveis para exploração, como açaí, cumaru e castanha do Pará.

A captação de água geralmente é realizada em mais de uma fonte, com nascentes e mananciais subterrâneos geralmente apresentando melhor qualidade. O regime de chuvas e as condições típicas do solo da floresta condicionam elevada turbidez da água nos mananciais superficiais, prejudicando a qualidade para consumo e, frequentemente, levando ao uso de desinfetantes, quando disponíveis. Para algumas famílias é comum o banho nos igarapés.

No período de maior intensidade de chuvas (novembro a março), em decorrência da falta de pavimentação e canaletas de drenagem pluvial, diversas comunidades sofrem com as dificuldades de acesso a outras cidades. Além disso, o escoamento promove riscos relativos ao transporte de resíduos sólidos, dispostos de forma inadequada. Em alguns locais, há relatos de que fossas são construídas apenas no verão, período no qual o lençol freático é baixo o suficiente para permitir a sua escavação e uso.

O abastecimento de água predominante na Amazônia é proveniente de poço ou nascente dentro da propriedade, o que se justifica pela melhor qualidade da água. É comum a ausência de canalização interna de água, sendo a proporção de tubulação presente em pelo menos um cômodo semelhante à de ausência. Quanto ao tipo de esgotamento sanitário, as fossas rudimentares estão em maior número, ocorrendo também marcante presença de domicílios sem banheiro. Em relação à destinação, a queima dos resíduos sólidos é a prática mais recorrente.